Ambiente no Mundo

ESTRAGO DA NAÇÃO

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Biodiversidade

Nas últimas décadas, a acção humana nos ecossistemas naturais tem vindo a afectar cada vez mais espécies de fauna e flora do Planeta. Se a taxa de extinção de mamíferos e aves era, historicamente, de uma espécie perdida por cada 500 a 1000 anos, as profundas intervenções das diferentes actividades antrópicas têm acelerado esse ritmo. Com efeito, o último Livro Vermelho do IUCN indica que cerca de 24% (1130 espécies) dos mamíferos e 12% (1183 espécies) das aves estão consideradas como em perigo. Desde que essa lista começou a ser publicada em 1996, o número de espécies em elevado risco de extinção aumentou de 169 para 180 mamíferos e de 168 para 182 aves. As estimativas para os próximos 100 anos indicam que a extinção de vertebrados pode vir a aumentar entre 15% e 20%.

Embora não existam muitos estudos sobre o número de espécies que desapareceram nos últimos 30 anos, a base de dados do Commitee on Recently Extinct Organisms – umam entidade ligada ao Museu de História Natural dos Estados Unidos – indica que 58 espécies de peixes e um mamífero se estinguiram desde os finais da década de 60, enquanto o Birdlife International aponta para o desaparecimento irreversível de nove espécies de aves durante este período.
A principal causa para a extinção de espécies são as profundas alterações, ou mesmo a destruição, dos habitats. Sobretudo a destruição das florestas é um dos factores mais importantes, tendo uma recente pesquisa determinado que isso estava a afectar gravemente 83% dos mamíferos e 85% das aves consideradas em vias de extinção.

No entanto, a degradação da qualidade das águas também tem sido determinante para colocar em perigo muitas espécies de peixes. Segundo vários estudos, actualmente cerca de 20% das espécies piscícolas estão em risco. Outros factores têm contribuído também para vulnerabilidade dos animais e plantas de todo o Mundo: o avanço dos desertos, o sobrepastoreio, a poluição da água, solo e atmosfera por substâncias químicas, os derrames de crude e outros poluentes nos mares e as catástrofes naturais. Por exemplo, os efeitos meteorológicos do El Niño de 1997 e 1998 afectaram significativamente uma dezena de extensos recifes. No Oceano Índico registou-se uma taxa de mortalidade dos corais superior a 90% ao longo de milhares de quilómetros quadrados.

O consumo de animais e plantas também tem levado ao declíneo de algumas espécies. Por exemplo, nas últimas três décadas, o consumo de produtos florestais, como o papel, triplicou. No caso dos peixes marinhos, a captura intensiva – que aumentou 240% desde 1960 – levou não só à ruptura dos stocks pesqueiros, como colocou em risco algumas espécies. A FAO considera que mais de 70% dos stocks pesqueiros mundiais estão completamente pescados ou sobre-explorados.

Outro factor de pressão, sobretudo para as espécies já raras, é o tráfico ilegal. A Interpol estima que o comércio mundial de espécies selvagens – grande parte das quais são raras – representa, por ano, cerca de 1200 milhões de contos (6000 milhões de euros). De acordo com o programa Traffic - coordenado pela associação ambientalista WWF e a convenção CITES -, anualmente serão comercializados, em grande parte de forma ilegal, cerca de 30 mil primatas, entre dois e cinco milhões de aves vivas, 10 milhões de peles de répteis, 15 milhões de peles de mamíferos e 500 milhões de peixes tropicais. O grosso do comércio ilegal são pequenos artefactos de marfim ou de peles, muitas vezes vendidos livremente nos países de origem, mesmo nas “free shops” dos aeroportos. Mas existem autênticos «cartéis» de traficantes, sobretudo na América do Sul, na China e na Rússia, especializados em comércio de animais vivos ou em vestuário de peles raras, cujos valores podem atingir dezenas de milhares de contos por espécime. Embora os esquemas de tráfico possam camuflar o país de origem, a América do Sul e a Oceânia são os principais fornecedores de araras, catatuas e papagaios. A partir da Ásia, o maior tráfico é de peles de felinos, antílopes e espécies afins, sobretudo da região tibetana. Do continente africano, além de macacos e outros primatas, os traficantes exportam sobretudo peças de marfim e outros produtos de mamíferos.

A introdução de espécies alienígenas pelo Homem é outro factor de pressão sobre muitas espécies nativas que, em alguns casos, podem ficar em risco de sobrevivência, sobretudo se as primeiras se tornarem invasivas ou forem predadoras bastante activas. Apesar dos perigos já confirmados – de que os coelhos na Austrália são um expoente, tal como a perca no Lago Vitória (Nilo) que terá extinguido 250 espécies de peixes nativos –, tem-se vindo a intensificar a introdução de espécies exóticas. Estima-se que em 1998 a introdução de espécies aquáticas em habitats que não os seus era de 2214, das quais 44% eram de água doce, quando em 1979 eram 1611 espécies e em 1939 apenas 497.
Apesar do declíneo da biodversidade, os Governos mundiais têm vindo a aumentar os regimes de protecção que passaram de 3392 sítios no início dos anos 80 para 11496 no ano 2000, embora nem sempre com bons resultados. A superfície total mundial de áreas protegidas cresceu de 2,78 milhões de quilómetros quadrados em 1970 para 12,18 milhões, ou seja, um aumento de 438%. No entanto, a segunda metade dos anos 90 foi de relativa estagnação: neste período apenas foram criadas 250 novas zonas protegidas, com um acréscimo para a área total mundial de 0,25 milhões de quilómetros quadrados.

Na África, a diversidade de habitats é bastante elevada, mas fortemente pressionada pelas características ecológicas e a pressão humana. Actualmente, 62 espécies de mamíferos, 39 aves, 3 répteis e 56 peixes estão em perigo de extinção. Outras 140 espécies de vertebrados estão em risco e 423 espécies estão em situação vulenrável. Mas as plantas também não estão em segurança. Cerca de 70% das plantas selvagens são utilizadas pelo Homem para fins alimentares, de combustível, como forragens ou para a agricultura, sendo que metade das quais tem mais de um uso. Em muitos países, comunidades humanas caçam grandes quantidades de animais e recolhem muitas plantas, quer para a alimentação, quer sobretudo para fins medicinais. Em 17 países da região oriental e meridional de África mais de uma centena de plantas usadas para fins terapêuticos estão numa situação de fragilidade ecológica. A destruição das florestas tem tido também impactes negativos bastante significativos em espécies animais. Por exemplo, nos anos 80, as populações de elefantes africanos reduziram-se de 1,3 milhões para apenas 500 mil, devido à caça, guerras e aumento da pressão humanas nos seus habitats. A lista de situações de declíneo de habitats e espécies em África chega a ser assustador. A África Central perdeu cerca de metade dos seus habitats selvagens, a África Austral viu desaparecer mais de 50% das áreas húmidas e, entre 1980 e 1995, o registo de plantas extintas aumentou de 39 para 50, tendo duplicado o número daquelas que estão em risco de desaparecerem definitivamente. Neste continente existem, presentemente, 1254 áreas protegidas, ocupando cerca de 6% do território africano.

Na Ásia e Pacífico, a diversidade de espécies é extremamente elevada face à multiplicidade de ecossistemas, que vão deste os tropicais até às montanhas, passando pelos mangais, recifes e desertos. Devido à existência de muitas ilhas, o continente asiático é extremamente rico em endemismos. Aliás, a Indonésia é o país do mundo com maior número de espécies endémicas. Mas nas regiões continentais, a biodiversidade atinge níveis extraordinários. Por exemplo na bacia dos Himalaias-Hindu Kush ocorrem mais de 25 mil espécies de plantas, que representam 10% da flora mundial.
No continente asiático, a destruição da floresta é uma das maiores ameaças, sobretudo na Indonésia, Malásia, Myanmar e Tailândia, onde as taxas de redução da área se cifram entre 0,7% e 1,4% ao ano. Estima-se que, aos ritmos actuais, as florestas de vale das ilhas indonésias de Sumatra e Kalimantan estarão destruídas em 2005. Na Ásia, quase 1500 espécies estão actualmente em diferentes níveis de risco de extinção, sendo particularmente grave a situação de 68 mamíferos, 60 aves, 13 répteis, 15 anfíbios e 48 peixes.

A construção de barragens e a seca de zonas húmidas são também outros factores importantes de pressão. A grande barragem Three Gorges, na China, recentemente concluída, poderá levará à extinção de uma espécie de golfinho e do corcodilo chinês. Os efeitos da construção de represamentos são, aliás, conhecidos no continente asiático: a barragem tailandesa de Pak Mun resultou no desaparecimento de 50 espécies de peixe que eram a base da economia de comunidades pesqueiras. A introdução de espécies exóticas é outro motivo de preocupação, particularmente na Austrália e Nova Zelândia. Em muitos casos, isso tem implicado não só o declíneo imediato de espécies selvagens, como afectado gado, em muitos casos devido à proliferação de doenças. No Ásia e Pacífico existem, presentemente, 6789 áreas protegidas, ocupando cerca de 8,3% do território. No entanto, destacam-se nesta região mundial a Austrália e a Nova Zelândia: estes dois países possuem 3231 sítios protegidos com uma superfície total de 108 milhões de hectares, correspondente a quase 14% do território.

No Médio Oriente, a elevada extensão dos desertos não é propício à biodiversidade, mas mesmo assim existem 80 plantas vasculares que são endémicas. Os mares têm, contudo, grande riqueza biológica, ocorrendo aí cerca de 200 espécies de caranguejos, mais de 1200 espécies de peixes, e mais de 330 espécies de coraism muitas das quais são endemismos. Devido à pressão humana, as raras zonas húmidas estão em forte declíneo com efeitos graves em muitas espécies aquáticas, com destaque para a região da Mesopotâmia que perdeu 90% dos seus lagos e pântanos. Os derrames de crude e a poluição por hidrocarbonetos tem sido outro factor de stress bastante importante. Por tudo isto, actualmente 71 espécies de vertebtrados estão, de alguma forma, em risco de extinção. No entanto, não deixa de ser curioso, que seja a Península Arábica a região do Mundo com maior percentagem do território afecta à conservação da natureza: os 34 sítios classificados ocupam quase 29% da área total.

A América Latina e as Caraíbas são outro dos continentes com elevada riqueza biológica, sobretudo constituída por florestas tropicais (43%), pradarias e savanas (43%) e zonas de desertos e matagais (11%). A região das Caraíbas também têm uma importância ecológica elevada por possuir cerca de 7% dos recifes mundiais. Sete dos 25 ecoregiões mundiais com maior biodiversidade estão neste continente. Contudo, a destruição dos habitats encontra-se num ritmo galopante em alguns países. Das 178 ecoregiões existentes neste continente, 31 estão em estado crítico, 51 em perigo e 55 em estado vulnerável. A maioria desses ecossistemas em risco localizam-se na zona central e norte dos Andes, América Central, Caríbas, savana brasileira (Cerrado), estepes e floresta da bacia amazónica. Na floresta amazónica do Brasil, que já teve 4 milhões de quilómetros quadrados, já só resta 87% da área original, sendo que 377 mil quilómetros quadrados foram destruídos nos últimos 20 anos. Actualmente estão inventariadas, neste continente, 145 espécies de vertebrados em vias de extinção, sendo que o número de espécies de vertebrados que estão ameaçadas em algum grau é de 873.

O desastre biológico de uma hipotética destruição do chamado “pulmão da Terra” é mais do que evidente: a Amazônia contém sete mil espécies de plantas e 779 vertebrados que são endémicos, o que representa 2,7% e 2,1%, respectivamente, do total mundial. Outro perigo que paira sobre a biodiversidade deste continente é o comércio e tráfico ilegal de espécies, com particular gravidade no Brasil, Colômbia, México e Perú. Por exemplo, só na Colômbia, de forma legal, foram comercializados no ano 2000 quase 740 mil caimões e 232 mil iguanas. Apesar desta evolução negativa, nos últimos anos tem-se verificado um incremento na protecção de áreas importantes. Actualmente, este continente possui 2675 sítios protegidos que representam 10,58% do território.

No caso da Europa, apesar da diversidade de habitats – que vão desde os ecossistemas atlânticos até às estepes da Rússia, passando pela tundra escandinava e zonas mediterrâneas –, a biodiversidade é limitada pela presença humana. Cerca de 45% do território europeu está actualmente ocupado por sistemas agrícolas, onde a presença de vida selvagem está condicionada. Por exemplo, no Reino Unido, 26 espécies de aves viram as suas populações regredirem por causa da intensificação agrícola. De qualquer modo, o continente europeu é um importante corredor migratório para muitas espécies de aves provenientes ou que se dirigem para África, Ásia e América do Norte. Devido à pressão humana, alguns mamíferos de grande porte estão em forte declíneo, com destaque para o lince ibérico, lobo, urso polar e bisonte europeu. No entanto, muitas outras espécies adaptaram-se bem à ocupação humana, tendo mesmo beneficiado com isso, como aconteceu com as gaivotas, milhafre, andorinhas e lebre.

As zonas húmidas europeias também se têm degradado ou foram drenadas afectando muitas espécies, apesar da Convenção de Ramsar de 1971. Estima-se que 46% dos lagos protegidos ao abrigo daquela convenção sofrem actualmente de problemas de eutrofização. Este processo de degradação promove o desenvolvimento de algas que, depois de mortas, causam extensa mortalidade em peixes. Por outro lado, a secagem de zonas húmidas para a agricultura é outro factor negativo bastante importante. Só na Espanha mais de 60% das áreas húmidas desapareceram nos últimos 25 anos. No entanto, no início dos anos 90, a União Europeia estabeleceu programas de reabilitação de zonas agrícolas – o chamado “set-aside – que passaram a ter funções priomordialmente conservacionistas. Apenas na Alemanha e Itália mais de 300 mil hectares de solos agrícolas são agora cultivados quase em exclusivo para a manutenção de habitats. Por outro lado, está em curso a classificação de áreas naturais de interesse comunitário. Os sítios de Rede Natura, em vias de classificação, irão proteger mais de 10% da área dos territórios dos países da União Europeia, embora nem sempre adequadamente conservados, como se verifica em Portugal. Contudo, actualmente, apesar do elevado número de sítios protegidos – 22077 em toda a Europa –, apenas 5% do território deste continente possui estatuto de área de conservação da natureza.

A América do Norte é outra região que, do ponto de vista da biodiversidade, sofre bastante com a presença humana. No Canadá estão listadas 352 espécies em risco ou em vias de extinção, enquanto nos Estados Unidos esse número atinge as 1231 espécies. Até aos anos 80, as políticas governamentais promoveram mesmo a drenagem de zonas húmidas, tendo destruído metade das então existentes. A partir daí têm sido implementadas medidas de protecção que têm parado a destruição generalizada. Aliás, o continente norte-americano tem 137 espécies de peixes ameaçados ou em vias de extinção, o que é a pior situação mundial. Outra grande ameaça à biodiversidade é a introdução de espécies invasoras e de organismos transgénicos. Por exemplo, no Canadá as espécies alienígenas estão a afectar cerca de 25% das espécies autóctones em vias de extinção. Nos Estados Unidos, a salgueirinha – uma planta ornamental proveniente da Europa – está a invadir áreas naturais a um ritmo de 115 mil hectares por ano. Apesar de tudo, a América do Norte registou um aumento considerável de áreas protegidas: em 1980 tinha menos de 100 milhões de hectares e actualmente existem 300 milhões, que representam 15% do território deste continente.

Por fim, as regiões do Ártico e Antártico continuam a ser santuários ambientais, sobretudo no primeiro caso. Na região do Pólo Norte existem mais de 15 mil espécies de animais, plantas, fungos, líquens e musgos. Mas apesar de 17% do Ártico estar protegido, várias populações de aves e de peixes estão em declíneo. A sobrepesca e a pesca ilegal são, em ambas as regiões polares, as principais ameaças, embora algumas medidas subsequentes tenham conseguido recuperações relevantes.


Biodiversidade - Situação em Portugal

Abarcando três regiões biogeográficas – Atlântica, Mediterrânica e Macaronésica –, Portugal é um país com uma elevada riqueza ecológica, tendo em consideração a sua dimensão. Em todo o país estão inventariadas cerca de 7000 espécies florísticas, das quais 75% são vasculares, 99 mamíferos, 337 aves, 17 anfíbios, 37 répteis e 44 peixes dulcaquícolas e mais de meia centena de peixes marinhos. Contudo, as profundas alterações nos habitats e o aumento da pressão humana têm vindo a colocar várias espécies, das quais vários endemismos, em perigo de extinção. Aliás, estima-se mesmo que no caso das plantas, tenham desaparecido ao longo dos últimos séculos 5% das espécies e 33% tenham ficado em risco de extinção, das quais actualmente 7% são bastante raras. Entre as espécies florísticas em perigo, contam-se 255 endemismos, dos quais 102 são exclusivamente nacioanais. Em relação à fauna, actualmente existem 13 mamíferos, 12 aves e três peixes em elevado perigo de extinção.

Ao longo dos últimos 30 anos, a criação de áreas protegidas no país aumentou significativamente. Se em 1972 o Parque Nacional da Peneda-Gerês – criado um ano antes – era a única área protegida, sobretudo no final dos anos 70 e durante a década de 80 foram sendo criadas parques e reservas em todo o país. Excluindo os parques marítimos e as regiões autónomas, em 1990 existiam já 26 áreas protegidas, ocupando 5,45% do território nacional. Nos anos 90 seriam, criadas mais 17 áreas, mas regra geral de pequena dimensão, pelo que a área total subiu apenas para os 7,63% do país. Durante a década de 90 também foram criadas três parques marítimos, ocupando 464 quilómetros quadrados. Além disto, sob a égide da União Europeia, foram classificadas 18 zonas de protecção especial de aves (ZPE) e 60 sítios a integrar na Rede Natura 2000. No conjunto, todas estas áreas ocupam 21,4% do território continental, sendo que mais de metade da faixa costeira está com estatuto de conservação.

Apesar desta aparente evolução positiva, Portugal tem vindo a assistir, ao longo dos anos, ao aumento da pressão sobre os habitats naturais, através da promoção de turismo e de urbanizações na faixa litoral, poluição hídricas e construção de rodovias e barragens. Acresce a estes problemas, a falta de meios humanos e financeiros para medidas de preservação das espécies, bem como para a elaboração de planos de ordenamento e estratégicas para as ZPE, Rede Natura e mesmo algumas áreas protegidas. Não deixa, aliás, de ser sintomático da gravidade da situação de conservação em Portugal que um dos nossos animais mais carismáticos do país – o lince ibérico – já não seja visto em território nacional há vários anos, sendo mesmo actualmente a espécie de felino mais rara no Mundo.

1 Comentários:

  • Excelente!..., de realçar que o lince-ibérico, pelo seu habitat restringir-se à Península Ibérica...,gato-lince ou gato-fantasma, só existe em Espanha e Portugal, em Portugal existia neste caso, porque aparentemente encontra-se extinto em Portugal. Essencialmente nocturno e trepador exímio, mas infelizmente, devido a Utilização de armadilhas, Caça ilegal e Atropelamentos, tem vindo a piorar ainda mais a situação do felino...
    !estamos juntos!

    Por Blogger Gerson, Às 22 de abril de 2010 às 01:14  

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